Ontem, terminada a consulta, subia a rua até ao hospital, para depois encontrar a cordoaria e sentir-me, como sempre, no caminho de regresso casa. 
Havia caído. Tentava levantar-se. Caía de novo. Tropeçava nas pantufas que lhe sobravam nos pés. Três ou quatro vezes antes de o conseguir alcançar. Estávamos à porta de um hospital. Todos olhavam. Ao longe. 
Tresandava a álcool, é certo. Mas...era um velhinho caído à porta de um hospital. Todos olhavam, mas ninguém via. Repito... era, antes de qualquer outra coisa, um velhinho caído à porta de um hospital. 






Resolveu-se.

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